Abordagens utilizadas na avaliação do risco de cárie

As bactérias cariogênicas e os carboidratos fermentáveis são elementos fundamentais no desenvolvimento da cárie dentária. O metabolismo bacteriano dos carboidratos fermentáveis resulta na produção de ácidos, causando uma redução do pH intra-oral e provocando a perda de cálcio e fosfato da estrutura dentária.

 

A cárie dentária é um processo dinâmico que envolve ciclos repetidos de desmineralização e remineralização. A ocorrência da cárie depende do equilíbrio entre fatores de risco e fatores protetores.

 

Os fatores de risco para cárie incluem:

 

– Uma dieta rica em carboidratos fermentáveis, especialmente sacarose e/ou ingestão frequente de açúcares;

 

– Maus hábitos de higiene oral que resultam em grandes quantidades de placa bacteriana;

 

– Exposição insuficiente ao flúor, um agente comprovadamente protetor contra a cárie dentária;

 

– Fatores socioeconômicos, como histórico prévio de cáries elevado e falta de acesso adequado aos cuidados odontológicos;

 

– Fatores de saúde gerais, como certas condições médicas ou tratamentos que podem reduzir o fluxo salivar, um importante mecanismo de defesa contra a cárie.